CELAINE REFOSCO
Celaine Refosco, nascida em 1961 em Joaçaba, Brasil, é uma artista multifacetada que vive e trabalha em Pomerode, Santa Catarina. Com uma formação sólida em Artes Visuais pela Escola de Música e Belas-Artes do Paraná (EMBAP) em Curitiba, e uma formação adicional em Psicopedagogia pela Universidad de La Habana, Cuba, além de especialização em Design de Produto no Centro de Diseño Industrial (CDI) no Uruguai, Refosco traz uma rica diversidade de influências para sua obra.
Sua carreira na indústria têxtil e na educação molda profundamente sua produção artística e poética, permitindo que sua obra transite entre desenho, pintura e instalações que utilizam suportes e materiais variados. Refosco explora as discussões técnicas da execução industrial e as reinventa em uma produção em menor escala, refletindo sobre as práticas tradicionais de arte e suas possibilidades contemporâneas.
Em 2024, Celaine foi laureada com o Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea, a premiação mais significativa do circuito de artes em Santa Catarina. Como parte do prêmio, ela terá uma residência artística de três meses na Cité Internationale des Arts, em Paris, uma oportunidade que promete enriquecer ainda mais sua trajetória artística.
A artista tem um histórico notável de exposições, tanto individuais quanto coletivas. Entre suas mostras individuais, destacam-se "Rios Voadores", que percorreu o Museu de Arte de Blumenau (2022) e o Museu Guido Viaro em Curitiba (2023), e "Sobre as coisas que não entendemos bem", realizada no Instituto Internacional Juarez Machado em Joinville, SC, em 2022. Em exposições coletivas, sua participação inclui "Perspectiva 2006 - Coletiva de Artes Plásticas de Jaraguá do Sul e Região" (2006), "Reencontros" no Museu Municipal de Arte - MuMa em Curitiba (2022) e "Impossibilidade de Esgotamento", no Centro Cultural Veras em Florianópolis (2023).
O trabalho de Celaine Refosco é uma reflexão contínua sobre a interseção entre arte, natureza e a experiência humana, resultando em obras que convidam à contemplação e ao diálogo. Sua prática artística é uma celebração da diversidade e da complexidade do mundo que nos cerca.